Felizmente há luar! – Luís de Sttau Monteiro
Influências do teatro épico (de Brecht) : o teatro não pode impor emoções ao espectador ( “drama” aristotélico), deve fazer com que ele pense.
é narrativo o espectador é uma testemunha que tem de agir:
o texto desperta-lhe a actividade e exige-lhe decisões.
possui mundividência o espectador é posto perante qualquer coisa.
estruturação do argumento:
as sensações são elevadas ao nível do conhecimento
o espectador está defronte, analisa
o homem é objecto de uma análise
o homem é susceptível de ser modificado e de modificar
o decurso da acção provoca tensão
o homem como uma realidade em processo
o ser social determina o pensamento
O espectador diz…
… no TEATRO DRAMÁTICO … no TEATRO ÉPICO
Sim, eu já senti isso.
Eu sou assim.
O sofrimento deste homem comove-me, pois é irremediável.
É uma coisa natural.
Será sempre assim.
Isto é que é arte! Tudo ali é evidente.
Choro com os que choram e rio com os que riem. Isto é que eu nunca pensaria.
Não é assim que se deve fazer.
O sofrimento deste homem comove-me porque seria remediável.
Que coisa extraordinária, quase inacreditável!
Isto tem que acabar.
Isto é que é arte! Nada ali é evidente.
Rio de quem chora e choro com os que riem.
Intenção do autor:
(na caracterização das personagens; nas notas à margem do texto; nos elementos da luz e do som; pela linguagem)
Fazer com que o leitor/espectador, pela análise crítica da sociedade do início do século XIX (1817), reflicta sobre a situação política e social do século XX (1961).
Denunciar situações escandalosamente injustas e repressoras.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário