ESCOLA SECUNDÁRIA RAINHA DONA LEONOR
Português 12º ano
Matriz do 1º teste sumativo
( Outubro/ Novembro de 2008)
Prof. Euclides Rosa
Grupo I (100 pontos)
Objectivos
1. Compreender globalmente o texto.
2. Delimitar e justificar momentos / sequências de um excerto de um episódio d’” Os Lusíadas”.
3. Identificar narrador/ emissor/ interlocutores de diferentes discursos.
4. Caracterizar estados psicológicos e emotivos.
5.Identificar e explicar a expressividade e/ ou valor de:
- Recursos estilísticos.
- Tempos e modos verbais
Conteúdos
- Informação textual
- Estrutura externa e interna (planos, motivações para as reflexões).
- Críticas e conselhos aos portugueses, a Portugal e à Europa
- Conceito de herói renascentista
- Marcas discursivas/ modalização
- Narrador: ciência e presença
- Recursos estilísticos
- Tempos e modos verbais (valores)
Tipologia de Itens
A
- 4 itens de resposta fechada/curta
B
- 1 item de ensaio de extensão compreendida entre 100 e 120 palavras
( Avaliam-se também a competência de expressão escrita: estruturação discursiva e correcção linguística)
Grupo II ( 50 pontos)
Objectivos
1. Reconhecer valor de diferentes mecanismos de coesão interfrásica e textual (coordenação e subordinação).
2. Delimitar e identificar orações.
3. Distinguir conjunções e locuções de conectores e articuladores
Conteúdos
- Coesão interfrásica
- Conjunções e locuções coordenativas e subordinativas.
- Conectores e articuladores
Tipologia de item
- 1 item de associação, ligar colunas
- 1 item de delimitação ( duas frases complexas)
Grupo III (50 pontos)
Objectivos
- Aplicar uma técnica e /ou modelo de escrita
- Exprimir opiniões/ críticas.
- Argumentar e exemplificar.
- Manifestar competências de expressão escrita
Conteúdos
- Texto expositivo-argumentativo, de opinião sobre tema decorrente do programa
- Competências de expressão escrita
Tipologia de item
- Item de resposta aberta/extensa valorizada pela estruturação temática e discursiva e pela correcção linguística)
Nota importante: Só se aceitam testes realizados em folha própria e em caneta azul ou preta de tinta fixa.
A porta da sala fecha-se 5 minutos depois do toque de entrada e não se abre mais.
Não há esclarecimentos durante a prova.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
FRASE COMPLEXA
Outubro de 2008
Frases complexas
(Síntese adaptada) apud Duarte, I. e Gonçalves, A.
1. Frase simples vs. Frase complexa
Frase simples – caracteriza-se pela ocorrência de um só verbo (cf. (1)) ou de um complexo verbal em que só um dos verbos é principal ou copulativo, sendo os restantes auxiliares (cf. (2) e (3)). Neste domínio encontram-se realizados o sujeito e os complementos exigidos pelo verbo principal ou pelo predicativo do sujeito.
(1) Os portugueses acabaram de chegar a Moçabique.
(2) a. Os portugueses têm tido muitas adversidades.
b. Vasco da Gama tem estado a rezar.
c. Durante todo este tempo, o Gama foi preso por um nativo.
d. Nos últimos dias, os nautas têm sido libertados aos poucos.
Frase complexa – caracteriza-se pela ocorrência de mais do que um verbo principal ou copulativo, encontrando-se realizados o sujeito e os complementos exigidos por cada um dos verbos principais ou pelo predicativo do sujeito.
(3) Vénus sabe que o Gama foi preso.
(4) A Citereia decidiu resolver todos os problemas da tipulação.
(5) A deusa romana mandou os nautas fugirem desse lugar.
(6) Enquanto os Moçambicanos dormiam, os nautas fugiam para as naus.
(7) Todos os indígenas que conheciam queriam panos e pregos.
2. Processos de formação de frases complexas: coordenação vs. subordinação
Coordenação:
(a) aplica-se quer a domínios frásicos (cf. (8)) quer a categorias sintácticas não frásicas (cf. (9))
(8) O Gama fugiu e Baco ainda ficou em Moçambique.
(9) O Paulo da Gama e o Vasco da Gama são irmãos.
b. O comandante foi ao porão ou ao convés.
c. Paulo da Gama é franzino mas saudável.
(b) os termos coordenados não desempenham funções sintácticas um relativamente ao outro
(c) os termos coordenados têm muito pouca mobilidade
(10) a. O Paulo foi à Índia com o irmão mas não comandou aviagem.
b. *Mas não comandou a viagem, o Paulo foi à Índia .
(11) a. Baco provocou a cilada e o Gama caiu nela.
(12) b. * O Gama caiu nela, Baco provocou a cilada .
Subordinação
(a) aplica-se apenas a domínios frásicos
(b) a oração subordinada desempenha sempre uma função sintáctica: sujeito (cf. (12)), complemento directo (cf. (13)), complemento indirecto (cf. (14)), complemento preposicional (cf. (15)) ou modificador (cf. (16))
(13) Quem vai ao mar arrisca-se a necessidades avorrecidas.
(14) Júpiter quer que todos os portugueses chegem à Índia.
(15) Deu favor celeste a quem provou merecê-lo.
(16) Baco, Neptuno e o Adamastor opuseram-se a que a odisseia lusitana se realizasse sem contratempos.
(17) Todos os outros deuses que participaram no consilio querem o mesmo destino para os portugueses
(c) as subordinadas completivas e as adverbiais têm mobilidade, podendo, por isso, facilmente ser deslocadas na frase
(17) a. Todos nós sabemos que Baco é um grande invejoso.
b. Que Baco é um grande invejoso todos nós sabemos.
(18) a. Baco bate no chão com o seu ceptro quando está aborrecido.
b. Quando está aborrecido, Baco bate no chão com o seu ceptro.
3. Estruturas de coordenação
Caracterização geral
Para além dos aspectos enunciados no ponto 1, as estruturas coordenadas exibem ainda as seguintes propriedades:
(i) podem ser ligadas por diferentes tipos de conectores: pausas – representadas na escrita por vírgulas –, e conectores como as conjunções coordenativas; no primeiro caso a coordenação é assindética, no segundo, sindética
(19) As mães choravam, rezavam, imploravam ajuda divina.
(20) a. A esposa foi a Belém e o filho acompanhou-a.
b. A Mãe foi à despedida, porém o Pai ficou em casa.
(ii) Em alguns casos utilizam-se conjunções correlativas
(21) a. Ou ficas cá ou serás mantimento de peixes.
b. Nem o Gama saiu da nau nem a sua mãe foi ao cais.
Tipologia
Tipo de estrutura coordenada Conectores
Copulativa ou aditiva: apresenta o valor básico de adição Conjunções copulativas simples: e, nem
Conj. copulativas correlativas: não só...mas também; não só...como; tanto...como
Disjuntiva ou alternativa: explicita-se uma escolha entre os elementos coordenados Conj. disjuntivas simples: ou
Conj. disjuntivas correlativas: ou...ou; ora...ora; quer...quer
Adversativa ou contrajuntiva: exprime um contraste entre os membros coordenados Conj. adversativas simples: mas
Outros: porém, todavia, contudo, no entanto
Conclusiva: estabelece-se uma relação de causa-efeito, sendo o membro encabeçado pelo conector o efeito ou a consequência Outros: assim, logo, pois, portanto, por isso, por conseguinte, por consequência
Argumentos para a distinção entre conjunções e outros conectores (Matos, 2093: 569-574)
• As conjunções não podem mover-se no interior do membro coordenado, ao contrário do que acontece com outros conectores
(25) a. *O Velho do Restelo está exausto, pode, mas, discursar veementemente.
b. O Velho do Restelo está exausto, pode, porém, discursar veementemente.
• As conjunções podem co-ocorrer com outros conectores, o que não é esperado se se tratar de membros da mesma classe
(26) a. O país fica desprotegido e, por isso, pode ser atacado pelos vizinhos castelhanos.
b. *O país fica desprotegido e, mas, pode ser atacado pelos vizinhos castelhanos.
Conjunções vs Advérbios conectivos vs. Locuções conjuntivas
4. Estruturas de subordinação
Propriedades gerais
Para além dos aspectos enunciados na secção 1, as orações subordinadas apresentam as seguintes propriedades:
(i) As subordinadas substantivas completivas e as adverbiais são sempre introduzidas por conjunções ou por locuções de subordinação; as subordinadas substantivas relativas e as subordinadas adjectivas são introduzidas por constituintes relativos.
(ii) São estruturas de encaixe, ou seja, a subordinada é um constituinte (essencial ou acessório) da frase superior.
(iii) O verbo da subordinada pode ocorrer no Indicativo, no Conjuntivo ou no Infinitivo, tendo em conta as propriedades formais da construção.
(27) a. Os nautas declararam que estavam hesitantes.
b. *Os nautas declararam que estivessem hesitantes.
(28) a. Os filhos querem que o pai não parta.
b. *Os filhos querem que o pai parte.
(29) a. Os lamentos que a esposa confessa são sempre tristíssimos.
b. *Os lamentos que a esposa confesse são sempre tristíssimos .
(30) a. Procuraram um padre que os confessasse.
b. Procuraram um padre que os confesse.
(31) a. Vasco da Gama saiu da capela quando a Mãe entrou / *entrasse.
b. Vasco da Gama sairá da capela quando a Mãe entrar / *entrará.
Tipologia
(a) Subordinadas substantivas: ocupam posições típicas de expressões nominais, desempenhando funções sintácticas na frase.
• Completivas: são seleccionadas por verbos, nomes e adjectivos;
Podem desempenhar as funções sintácticas de sujeito, complemento directo e complemento preposicional;
São tipicamente introduzidas por que, se (interrogativas indirectas) ou para (com verbos declarativos de ordem)
Seleccionadas por verbos e com a função sintáctica de
(i) sujeito
(32) a. Que o marinheiro tenha chorado surpreendeu-nos a todos.
b. Surpreendeu-nos a todos que o marinheiro tenha chorado.
(ii) complemento directo
(33) Vasco Da Gama decidiu que a tripulação não se despediria.
(iii) complemento preposicional
(37) Os meninos opuseram-se a que os pais partíssem sem eles.
(38) Os meninos recusaram-se a partir com os pais.
Seleccionadas por nomes e com a função sintáctica de
(i) sujeito
(39) É certo que ele não teve culpa da decisão do comandante.
Relativas sem antecedente (livres)
Não têm antecedente expresso;
Podem desempenhar as funções sintácticas de sujeito, complemento directo, complemento indirecto, complemento preposicional e modificador;
O pronome relativo tem uma função sintáctica dentro da subordinada;
Nelas não podem ocorrer os pronomes relativos que, cujo e o qual.
Com função de sujeito
(40) Quem vai ao mar perde o lugar.
Com função de complemento directo
(41) Deus adora quem reza por si.
Com função de complemento indirecto
(42) Dei um alento a quem mo pediu.
(b) Subordinadas adjectivas: ocupam posições típicas de adjectivos. São deste tipo as relativas com antecedente expresso.
Propriedades
Têm uma função sintáctica dentro do constituinte nominal em que se encontram – modificador restritivo ou apositivo, conforme o papel que desempenham na construção da referência da expressão que modificam;
O pronome relativo tem uma função sintáctica dentro da oração subordinada a que pertence;
O valor referencial do pronome relativo é fixado pelo antecedente
Tipologia
• Subordinadas relativas restritivas: restringem a referência do nome que modificam, ou seja, definem um subconjunto de indivíduos a partir de um conjunto prévio; são designadas como modificadores restritivos
(43) As crianças que tinham pais destacados foram à praiade Belém.
a partir do conjunto das crianças, define-se o subconjunto das que tinham os pais destacados ;
• Subordinadas relativas explicativas / apositivas: são modificadores apositivos, tendo como antecedente uma frase ou uma expressão nominal; neste último caso, não restringem a referência do nome que modificam, ou seja, não definem um subconjunto de indivíduos a partir de um conjunto prévio
(44) O marinheiro chegou atrasado, o que nos surpreendeu a todos.
(45) a. As crianças, que eram filhos dos marinheiros, foram à praia de Belém.
(c) Subordinadas adverbiais: ocupam posições típicas de advérbios;
Propriedades
Não são seleccionadas por qualquer item lexical, tendo, por isso, a função de modificadores;
Ocorrem à esquerda ou à direita do restante material da frase;
(46) a. Enquanto a mãe chorava, o velho fez o discurso.
b. O velho fez o discurso, enquanto a mãe chorava.
Nas adverbiais finitas, o modo (indicativo / conjuntivo) é seleccionado pela conjunção ou locução conjuntiva que introduz a oração
(56) a. O pai partiu embora estivesse / *estava doente.
b. O pai partiu porque não estava / *estivesse doente.
Tipologia
ADVERBIAIS FINITAS ADVERBIAIS NÃO FINITAS
INDICATIVO CONJUNTIVO
CAUSAIS porque, como, que;
visto que, uma vez que, dado que dado / visto + infinitivo
+ gerúndio
+ particípio passado
CONDICIONAIS se, caso;
desde que a + infinitivo
CONCESSIVAS embora;
ainda que, se bem que apesar de + infinitivo
FINAIS para que Para / a fim de + infinitivo
Construções comparativas e consecutivas - a tradição gramatical luso-brasileira considera que estas construções instanciam também casos de subordinação adverbial (introdutores das comparativas: que, do que, (tal) qual; (tanto) quanto, como; assim como, bem como, como se, que nem; introdutores das consecutivas: que). Esta foi a opção da TLEBS.
(60) O Velho do Restelo pensa tão bem como fala.
(61) Ele é tão convincente que persuadiu alguns dos presentes.
Frases complexas
(Síntese adaptada) apud Duarte, I. e Gonçalves, A.
1. Frase simples vs. Frase complexa
Frase simples – caracteriza-se pela ocorrência de um só verbo (cf. (1)) ou de um complexo verbal em que só um dos verbos é principal ou copulativo, sendo os restantes auxiliares (cf. (2) e (3)). Neste domínio encontram-se realizados o sujeito e os complementos exigidos pelo verbo principal ou pelo predicativo do sujeito.
(1) Os portugueses acabaram de chegar a Moçabique.
(2) a. Os portugueses têm tido muitas adversidades.
b. Vasco da Gama tem estado a rezar.
c. Durante todo este tempo, o Gama foi preso por um nativo.
d. Nos últimos dias, os nautas têm sido libertados aos poucos.
Frase complexa – caracteriza-se pela ocorrência de mais do que um verbo principal ou copulativo, encontrando-se realizados o sujeito e os complementos exigidos por cada um dos verbos principais ou pelo predicativo do sujeito.
(3) Vénus sabe que o Gama foi preso.
(4) A Citereia decidiu resolver todos os problemas da tipulação.
(5) A deusa romana mandou os nautas fugirem desse lugar.
(6) Enquanto os Moçambicanos dormiam, os nautas fugiam para as naus.
(7) Todos os indígenas que conheciam queriam panos e pregos.
2. Processos de formação de frases complexas: coordenação vs. subordinação
Coordenação:
(a) aplica-se quer a domínios frásicos (cf. (8)) quer a categorias sintácticas não frásicas (cf. (9))
(8) O Gama fugiu e Baco ainda ficou em Moçambique.
(9) O Paulo da Gama e o Vasco da Gama são irmãos.
b. O comandante foi ao porão ou ao convés.
c. Paulo da Gama é franzino mas saudável.
(b) os termos coordenados não desempenham funções sintácticas um relativamente ao outro
(c) os termos coordenados têm muito pouca mobilidade
(10) a. O Paulo foi à Índia com o irmão mas não comandou aviagem.
b. *Mas não comandou a viagem, o Paulo foi à Índia .
(11) a. Baco provocou a cilada e o Gama caiu nela.
(12) b. * O Gama caiu nela, Baco provocou a cilada .
Subordinação
(a) aplica-se apenas a domínios frásicos
(b) a oração subordinada desempenha sempre uma função sintáctica: sujeito (cf. (12)), complemento directo (cf. (13)), complemento indirecto (cf. (14)), complemento preposicional (cf. (15)) ou modificador (cf. (16))
(13) Quem vai ao mar arrisca-se a necessidades avorrecidas.
(14) Júpiter quer que todos os portugueses chegem à Índia.
(15) Deu favor celeste a quem provou merecê-lo.
(16) Baco, Neptuno e o Adamastor opuseram-se a que a odisseia lusitana se realizasse sem contratempos.
(17) Todos os outros deuses que participaram no consilio querem o mesmo destino para os portugueses
(c) as subordinadas completivas e as adverbiais têm mobilidade, podendo, por isso, facilmente ser deslocadas na frase
(17) a. Todos nós sabemos que Baco é um grande invejoso.
b. Que Baco é um grande invejoso todos nós sabemos.
(18) a. Baco bate no chão com o seu ceptro quando está aborrecido.
b. Quando está aborrecido, Baco bate no chão com o seu ceptro.
3. Estruturas de coordenação
Caracterização geral
Para além dos aspectos enunciados no ponto 1, as estruturas coordenadas exibem ainda as seguintes propriedades:
(i) podem ser ligadas por diferentes tipos de conectores: pausas – representadas na escrita por vírgulas –, e conectores como as conjunções coordenativas; no primeiro caso a coordenação é assindética, no segundo, sindética
(19) As mães choravam, rezavam, imploravam ajuda divina.
(20) a. A esposa foi a Belém e o filho acompanhou-a.
b. A Mãe foi à despedida, porém o Pai ficou em casa.
(ii) Em alguns casos utilizam-se conjunções correlativas
(21) a. Ou ficas cá ou serás mantimento de peixes.
b. Nem o Gama saiu da nau nem a sua mãe foi ao cais.
Tipologia
Tipo de estrutura coordenada Conectores
Copulativa ou aditiva: apresenta o valor básico de adição Conjunções copulativas simples: e, nem
Conj. copulativas correlativas: não só...mas também; não só...como; tanto...como
Disjuntiva ou alternativa: explicita-se uma escolha entre os elementos coordenados Conj. disjuntivas simples: ou
Conj. disjuntivas correlativas: ou...ou; ora...ora; quer...quer
Adversativa ou contrajuntiva: exprime um contraste entre os membros coordenados Conj. adversativas simples: mas
Outros: porém, todavia, contudo, no entanto
Conclusiva: estabelece-se uma relação de causa-efeito, sendo o membro encabeçado pelo conector o efeito ou a consequência Outros: assim, logo, pois, portanto, por isso, por conseguinte, por consequência
Argumentos para a distinção entre conjunções e outros conectores (Matos, 2093: 569-574)
• As conjunções não podem mover-se no interior do membro coordenado, ao contrário do que acontece com outros conectores
(25) a. *O Velho do Restelo está exausto, pode, mas, discursar veementemente.
b. O Velho do Restelo está exausto, pode, porém, discursar veementemente.
• As conjunções podem co-ocorrer com outros conectores, o que não é esperado se se tratar de membros da mesma classe
(26) a. O país fica desprotegido e, por isso, pode ser atacado pelos vizinhos castelhanos.
b. *O país fica desprotegido e, mas, pode ser atacado pelos vizinhos castelhanos.
Conjunções vs Advérbios conectivos vs. Locuções conjuntivas
4. Estruturas de subordinação
Propriedades gerais
Para além dos aspectos enunciados na secção 1, as orações subordinadas apresentam as seguintes propriedades:
(i) As subordinadas substantivas completivas e as adverbiais são sempre introduzidas por conjunções ou por locuções de subordinação; as subordinadas substantivas relativas e as subordinadas adjectivas são introduzidas por constituintes relativos.
(ii) São estruturas de encaixe, ou seja, a subordinada é um constituinte (essencial ou acessório) da frase superior.
(iii) O verbo da subordinada pode ocorrer no Indicativo, no Conjuntivo ou no Infinitivo, tendo em conta as propriedades formais da construção.
(27) a. Os nautas declararam que estavam hesitantes.
b. *Os nautas declararam que estivessem hesitantes.
(28) a. Os filhos querem que o pai não parta.
b. *Os filhos querem que o pai parte.
(29) a. Os lamentos que a esposa confessa são sempre tristíssimos.
b. *Os lamentos que a esposa confesse são sempre tristíssimos .
(30) a. Procuraram um padre que os confessasse.
b. Procuraram um padre que os confesse.
(31) a. Vasco da Gama saiu da capela quando a Mãe entrou / *entrasse.
b. Vasco da Gama sairá da capela quando a Mãe entrar / *entrará.
Tipologia
(a) Subordinadas substantivas: ocupam posições típicas de expressões nominais, desempenhando funções sintácticas na frase.
• Completivas: são seleccionadas por verbos, nomes e adjectivos;
Podem desempenhar as funções sintácticas de sujeito, complemento directo e complemento preposicional;
São tipicamente introduzidas por que, se (interrogativas indirectas) ou para (com verbos declarativos de ordem)
Seleccionadas por verbos e com a função sintáctica de
(i) sujeito
(32) a. Que o marinheiro tenha chorado surpreendeu-nos a todos.
b. Surpreendeu-nos a todos que o marinheiro tenha chorado.
(ii) complemento directo
(33) Vasco Da Gama decidiu que a tripulação não se despediria.
(iii) complemento preposicional
(37) Os meninos opuseram-se a que os pais partíssem sem eles.
(38) Os meninos recusaram-se a partir com os pais.
Seleccionadas por nomes e com a função sintáctica de
(i) sujeito
(39) É certo que ele não teve culpa da decisão do comandante.
Relativas sem antecedente (livres)
Não têm antecedente expresso;
Podem desempenhar as funções sintácticas de sujeito, complemento directo, complemento indirecto, complemento preposicional e modificador;
O pronome relativo tem uma função sintáctica dentro da subordinada;
Nelas não podem ocorrer os pronomes relativos que, cujo e o qual.
Com função de sujeito
(40) Quem vai ao mar perde o lugar.
Com função de complemento directo
(41) Deus adora quem reza por si.
Com função de complemento indirecto
(42) Dei um alento a quem mo pediu.
(b) Subordinadas adjectivas: ocupam posições típicas de adjectivos. São deste tipo as relativas com antecedente expresso.
Propriedades
Têm uma função sintáctica dentro do constituinte nominal em que se encontram – modificador restritivo ou apositivo, conforme o papel que desempenham na construção da referência da expressão que modificam;
O pronome relativo tem uma função sintáctica dentro da oração subordinada a que pertence;
O valor referencial do pronome relativo é fixado pelo antecedente
Tipologia
• Subordinadas relativas restritivas: restringem a referência do nome que modificam, ou seja, definem um subconjunto de indivíduos a partir de um conjunto prévio; são designadas como modificadores restritivos
(43) As crianças que tinham pais destacados foram à praiade Belém.
a partir do conjunto das crianças, define-se o subconjunto das que tinham os pais destacados ;
• Subordinadas relativas explicativas / apositivas: são modificadores apositivos, tendo como antecedente uma frase ou uma expressão nominal; neste último caso, não restringem a referência do nome que modificam, ou seja, não definem um subconjunto de indivíduos a partir de um conjunto prévio
(44) O marinheiro chegou atrasado, o que nos surpreendeu a todos.
(45) a. As crianças, que eram filhos dos marinheiros, foram à praia de Belém.
(c) Subordinadas adverbiais: ocupam posições típicas de advérbios;
Propriedades
Não são seleccionadas por qualquer item lexical, tendo, por isso, a função de modificadores;
Ocorrem à esquerda ou à direita do restante material da frase;
(46) a. Enquanto a mãe chorava, o velho fez o discurso.
b. O velho fez o discurso, enquanto a mãe chorava.
Nas adverbiais finitas, o modo (indicativo / conjuntivo) é seleccionado pela conjunção ou locução conjuntiva que introduz a oração
(56) a. O pai partiu embora estivesse / *estava doente.
b. O pai partiu porque não estava / *estivesse doente.
Tipologia
ADVERBIAIS FINITAS ADVERBIAIS NÃO FINITAS
INDICATIVO CONJUNTIVO
CAUSAIS porque, como, que;
visto que, uma vez que, dado que dado / visto + infinitivo
+ gerúndio
+ particípio passado
CONDICIONAIS se, caso;
desde que a + infinitivo
CONCESSIVAS embora;
ainda que, se bem que apesar de + infinitivo
FINAIS para que Para / a fim de + infinitivo
Construções comparativas e consecutivas - a tradição gramatical luso-brasileira considera que estas construções instanciam também casos de subordinação adverbial (introdutores das comparativas: que, do que, (tal) qual; (tanto) quanto, como; assim como, bem como, como se, que nem; introdutores das consecutivas: que). Esta foi a opção da TLEBS.
(60) O Velho do Restelo pensa tão bem como fala.
(61) Ele é tão convincente que persuadiu alguns dos presentes.
domingo, 12 de outubro de 2008
Coesão interfrásica (teoria e exercícios)
Escola Secundária Rainha D. Leonor
Português - 12º Ano (Turma 3,4,6)
Professor: Euclides Rosa
Ano Lectivo 2008/2009
Coesão interfrásica- revisão
Teoria gramatical
- Só há coesão interfrásica quando as frases/orações que constituem uma frase complexa estabelecem entre si relações lógicas.
- A coesão interfrásica implica muitas vezes coesão verbal/ temporal (combinação de formas verbais em tempos e modos adequados, e também a coesão lexical, omissão/ elipse do sujeito de uma das frases orações, quando este é o mesmo de ambas, retoma anafórica de complementos directos e/ou indirectos, deixização de complementos e modificadores adverbiais, exprimindo circunstâncias de tempo e espaço.
- Uma frase complexa é constituída por duas proposições, podendo reescrever-se em duas frases simples.
- Quando as duas frases simples têm autonomia, estabelecem entre elas uma relação de coordenação,
-Quando existe dependência de uma frase/oração relativamente a outra, estamos perante uma relação de subordinação.
-Para dividir uma frase complexa em proposições, frases, orações, atente nas formas verbais conjugadas, pois elas determinam o número de orações existentes.
- Descubra o valor da conjunção/ locução conjuncional que interliga as orações pois é ela que lhe permitirá classificar as orações subordinadas.
Demonstração
A- Camões decidiu escrever a epopeia Os Lusíadas se o país não atravessasse um período de decadência económica e socio-cultural.
B- Camões decidiu escrever a epopeia Os Lusíadas porque/ visto que/ já que o país não atravessava um período de decadência económica e socio-cultural.
A é uma frase complexa com duas orações, resultantes da articulação de duas frases simples:
Camões decidiu escrever a epopeia Os Lusíadas.
O país não atravessava um período de decadência económica e socio- cultural.
Tem duas formas verbais conjugadas.
Se é a conjunção que relaciona as duas prposições / orações. Contudo não foi a hipótese/ possibilidade do país atravessar o período de decadência económica e socio-cultural que motivou a escrita da epopeia, essa situação é um facto tido como real. Assim, a conjunção Se não permite estabelecer uma relação lógica de sentido entre as orações, como acontece com as conjunções/ locuções conjuncionais porque/ visto que/ já que presentes em B.
A não tem coesão temporal/ modal, pois decidiu está no pretérito perfeito do indicativo e atravessasse no pretérito imperfeito do conjuntivo.
Já B, tem as duas formas verbais num tempo pretérito do modo indicativo, conseguindo a coesão temporal.
As orações iniciadas pela conjunção/ locução não frases de sentido completo, precisando da outra oração para o concretizar. Assim as primeiras da frase são designadasde subordinantes, as segundas, subordinadas.
Exercícios de treino
....................................................................................................................................................
Delimita as orações que constituem cada uma das frases complexas que se seguem.
Posteriormente procede à sua classificação.
1- Não sei se as reflexões do poeta assumem mais o contorno de críticas ou de conselhos dirigidos aos portugueses.
2- Há nelas uma exortação ao patriotismo persistente que nos impressiona.
3- Como é um verdadeiro poeta humanista, valoriza as capaciades do Homem, embora reconheça a fragilidade e efemeridade da vida humana.
4- Consegue mitificar o povo lusitano não só por comparação com o modelo de herói antigo mas também pela superlativização do seu valor que faz submeter os deuses à vontade humana.
5- Mal chegam a Moçambique, Baco consegue convencer o régulo de que os portugueses vêm para subjugar o seu povo.
6- A vida dos nautas lusitanos foi tão incerta no mar como na terra.
7- Para chegar à Índia, o “ bicho da terra tão pequeno” ora teve de aceitar os desígnios do “ Céu sereno”, ora se viu na obrigação de respeitar a força da natureza.
8- A dimensão heróica exemplar do povo lusíada intensifica-se, quando se reconhece a pequenez humana.
9- Os portugueses sempre mostraram determinação, persistência e coragem, por conseguinte tornaram-se de tal forma grandes que conseguiram feitos incompraváveis.
10- Houve, porém, quem não aceitasse e se opusesse às motivações e consequências da aventura marítima.
11- O velho do Restelo considerava que a empresa ultramarina era um negócio magro de despesa de fazendas e de destruição de famílias.
12- Enquanto os navegadores levavam a tristeza da separação, mas mantinham a esperança do regresso, os parentes, amigos e muitos dos que ficaram choravam já a sua ausência.
13- Ainda que seja um exercício crítico, como convinha a um escritor humanista, é a voz da consciência perante os riscos da aventura e a insatisfação do espírito humano.
14- O velho do Restelo não é uma personagem histórica, logo é um símbolo que representa a posição política dos que pretendem apenas a confirmação e fixação dos territórios já conquistados.
15- Caso não deixe também de simbolizar o tradicional medo do desconhecido e a habitual hesitação perante a novidade, Camões terá desejado que este velho contribuísse para a glorificação/ mitificação de um herói com convicções e ieias próprias.
Português - 12º Ano (Turma 3,4,6)
Professor: Euclides Rosa
Ano Lectivo 2008/2009
Coesão interfrásica- revisão
Teoria gramatical
- Só há coesão interfrásica quando as frases/orações que constituem uma frase complexa estabelecem entre si relações lógicas.
- A coesão interfrásica implica muitas vezes coesão verbal/ temporal (combinação de formas verbais em tempos e modos adequados, e também a coesão lexical, omissão/ elipse do sujeito de uma das frases orações, quando este é o mesmo de ambas, retoma anafórica de complementos directos e/ou indirectos, deixização de complementos e modificadores adverbiais, exprimindo circunstâncias de tempo e espaço.
- Uma frase complexa é constituída por duas proposições, podendo reescrever-se em duas frases simples.
- Quando as duas frases simples têm autonomia, estabelecem entre elas uma relação de coordenação,
-Quando existe dependência de uma frase/oração relativamente a outra, estamos perante uma relação de subordinação.
-Para dividir uma frase complexa em proposições, frases, orações, atente nas formas verbais conjugadas, pois elas determinam o número de orações existentes.
- Descubra o valor da conjunção/ locução conjuncional que interliga as orações pois é ela que lhe permitirá classificar as orações subordinadas.
Demonstração
A- Camões decidiu escrever a epopeia Os Lusíadas se o país não atravessasse um período de decadência económica e socio-cultural.
B- Camões decidiu escrever a epopeia Os Lusíadas porque/ visto que/ já que o país não atravessava um período de decadência económica e socio-cultural.
A é uma frase complexa com duas orações, resultantes da articulação de duas frases simples:
Camões decidiu escrever a epopeia Os Lusíadas.
O país não atravessava um período de decadência económica e socio- cultural.
Tem duas formas verbais conjugadas.
Se é a conjunção que relaciona as duas prposições / orações. Contudo não foi a hipótese/ possibilidade do país atravessar o período de decadência económica e socio-cultural que motivou a escrita da epopeia, essa situação é um facto tido como real. Assim, a conjunção Se não permite estabelecer uma relação lógica de sentido entre as orações, como acontece com as conjunções/ locuções conjuncionais porque/ visto que/ já que presentes em B.
A não tem coesão temporal/ modal, pois decidiu está no pretérito perfeito do indicativo e atravessasse no pretérito imperfeito do conjuntivo.
Já B, tem as duas formas verbais num tempo pretérito do modo indicativo, conseguindo a coesão temporal.
As orações iniciadas pela conjunção/ locução não frases de sentido completo, precisando da outra oração para o concretizar. Assim as primeiras da frase são designadasde subordinantes, as segundas, subordinadas.
Exercícios de treino
....................................................................................................................................................
Delimita as orações que constituem cada uma das frases complexas que se seguem.
Posteriormente procede à sua classificação.
1- Não sei se as reflexões do poeta assumem mais o contorno de críticas ou de conselhos dirigidos aos portugueses.
2- Há nelas uma exortação ao patriotismo persistente que nos impressiona.
3- Como é um verdadeiro poeta humanista, valoriza as capaciades do Homem, embora reconheça a fragilidade e efemeridade da vida humana.
4- Consegue mitificar o povo lusitano não só por comparação com o modelo de herói antigo mas também pela superlativização do seu valor que faz submeter os deuses à vontade humana.
5- Mal chegam a Moçambique, Baco consegue convencer o régulo de que os portugueses vêm para subjugar o seu povo.
6- A vida dos nautas lusitanos foi tão incerta no mar como na terra.
7- Para chegar à Índia, o “ bicho da terra tão pequeno” ora teve de aceitar os desígnios do “ Céu sereno”, ora se viu na obrigação de respeitar a força da natureza.
8- A dimensão heróica exemplar do povo lusíada intensifica-se, quando se reconhece a pequenez humana.
9- Os portugueses sempre mostraram determinação, persistência e coragem, por conseguinte tornaram-se de tal forma grandes que conseguiram feitos incompraváveis.
10- Houve, porém, quem não aceitasse e se opusesse às motivações e consequências da aventura marítima.
11- O velho do Restelo considerava que a empresa ultramarina era um negócio magro de despesa de fazendas e de destruição de famílias.
12- Enquanto os navegadores levavam a tristeza da separação, mas mantinham a esperança do regresso, os parentes, amigos e muitos dos que ficaram choravam já a sua ausência.
13- Ainda que seja um exercício crítico, como convinha a um escritor humanista, é a voz da consciência perante os riscos da aventura e a insatisfação do espírito humano.
14- O velho do Restelo não é uma personagem histórica, logo é um símbolo que representa a posição política dos que pretendem apenas a confirmação e fixação dos territórios já conquistados.
15- Caso não deixe também de simbolizar o tradicional medo do desconhecido e a habitual hesitação perante a novidade, Camões terá desejado que este velho contribuísse para a glorificação/ mitificação de um herói com convicções e ieias próprias.
Avaliação do Oral preparado
Prof:Euclides ( turmas 12º3, 4, 6) Ano Lectivo: 2008/2009
Propostas de temas
No primeiro e segundo períodos, cada um dos alunos opta por um tema livre ou um dos que a seguir se propõem. No terceiro período a avaliação do oral preparado incidirá sobre um tema específico (autor, obra, corrente literária, temáticas/ conteúdos literários) previstos no programa.
Antecede a apresentação de qualquer destes trabalhos, a entrega ao professor do seu respectivo plano que terá de mencionar conteúdos; claro está que, aquando da pesquisa, este pode ser reformulado, título e a respectiva bibliografia.
No sentido de estabelecer o intercâmbio de conhecimentos, pesquisas e opiniões, sem imposições, gostaria que todos os alunos criassem um texto argumentativo e/ ou expositivo a publicar no Blog.
Temas decorrentes do programa
A- A viagem(ns) como forma de conhecimento.
B- Religião(ões), mitos, superstições, adivinhos, oráculos, curandeiros.
C- A relação Homem/ Natureza.
D- Espaços públicos/ espaços privados.
E- A aldeia e a cidade.
F- Aldeia global: industrialização e informação.
G- Cultura(s), civilizações e tradições.
H- Sistemas/ regimes políticos.
I- Partidarismo, sindicalismo e associativismo.
J- Organizações humanitárias, ONG ( organizações não governamentais).
K- A educação ontem e hoje.
L- Gerações/ conflitos intergeracionais.
M- Analfabetismo e literacia.
N- A(s) Língua(s), perturbações da linguagem.
O- A ciência: ciências exactas/ ciências sociais e humanas.
P- Artes: educação artística.
Q- Música: educação musical.
R- Literatura: educação literária.
S- Tecnologia: educação tecnológica, ofícios, artesãos/ artesanato.
T- Os Media/ a publicidade.
U- O cinema, o teatro.
V- O livro.
W- Museus, galerias, bibliotecas e afins.
X- Leitura.
Y- Escrita(s).
Z- Comunicação verbal/ não verbal, gestual.
Propostas de temas
No primeiro e segundo períodos, cada um dos alunos opta por um tema livre ou um dos que a seguir se propõem. No terceiro período a avaliação do oral preparado incidirá sobre um tema específico (autor, obra, corrente literária, temáticas/ conteúdos literários) previstos no programa.
Antecede a apresentação de qualquer destes trabalhos, a entrega ao professor do seu respectivo plano que terá de mencionar conteúdos; claro está que, aquando da pesquisa, este pode ser reformulado, título e a respectiva bibliografia.
No sentido de estabelecer o intercâmbio de conhecimentos, pesquisas e opiniões, sem imposições, gostaria que todos os alunos criassem um texto argumentativo e/ ou expositivo a publicar no Blog.
Temas decorrentes do programa
A- A viagem(ns) como forma de conhecimento.
B- Religião(ões), mitos, superstições, adivinhos, oráculos, curandeiros.
C- A relação Homem/ Natureza.
D- Espaços públicos/ espaços privados.
E- A aldeia e a cidade.
F- Aldeia global: industrialização e informação.
G- Cultura(s), civilizações e tradições.
H- Sistemas/ regimes políticos.
I- Partidarismo, sindicalismo e associativismo.
J- Organizações humanitárias, ONG ( organizações não governamentais).
K- A educação ontem e hoje.
L- Gerações/ conflitos intergeracionais.
M- Analfabetismo e literacia.
N- A(s) Língua(s), perturbações da linguagem.
O- A ciência: ciências exactas/ ciências sociais e humanas.
P- Artes: educação artística.
Q- Música: educação musical.
R- Literatura: educação literária.
S- Tecnologia: educação tecnológica, ofícios, artesãos/ artesanato.
T- Os Media/ a publicidade.
U- O cinema, o teatro.
V- O livro.
W- Museus, galerias, bibliotecas e afins.
X- Leitura.
Y- Escrita(s).
Z- Comunicação verbal/ não verbal, gestual.
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